Pagamentos alcançam 10,2 milhões de pessoas em Minas e representam 3% do PIB estadual
A economia de Minas Gerais deverá receber um reforço de aproximadamente R$ 34 bilhões com o pagamento do 13º salário, até o final de 2025. A estimativa equivale a 9,2% de todo o montante distribuído no Brasil e 18,6% do total movimentado no Sudeste, demonstrando o peso econômico do estado na região e no país. O valor corresponde ainda a cerca de 3% do PIB mineiro, segundo cálculos técnicos divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O 13º deve chegar ao bolso de 10,2 milhões de mineiros, o que representa 10,7% dos trabalhadores e beneficiários que receberão o pagamento no país. No Sudeste, o estado responde por 23,1% do total de pessoas contempladas.
A média do benefício individual é estimada em R$ 2.970, embora varie significativamente conforme setor, vínculo empregatício e regime previdenciário.
Quem recebe e quanto recebe
Os empregados com carteira assinada, estatutários e demais trabalhadores formais formam a maior parcela dos beneficiários: 58,2% do total. Eles serão responsáveis por movimentar R$ 22,7 bilhões, o equivalente a 66,7% de toda a massa de recursos do 13º em Minas.
A segunda maior fatia é dos aposentados e pensionistas do INSS, que representam 39,7% dos beneficiários mineiros e devem receber R$ 7,2 bilhões, cerca de 21,3% do total.
Já os servidores aposentados e pensionistas do Regime Próprio de Previdência do estado ficarão com R$ 2,5 bilhões (7,4%), enquanto os vinculados aos regimes próprios municipais receberão cerca de 3,5% do total. O emprego doméstico com carteira assinada participa com 2,2%.
Especialistas apontam que a injeção do décimo terceiro costuma aquecer setores como comércio, serviços e turismo, e desempenha papel importante na recuperação econômica em momentos de estagnação e desemprego elevado.














