Metasita

APERAM – Até quando os trabalhadores irão suportar má gestão e pressão psicológica?

A situação está tão grave, que conversas não estão adiantando muita coisa.

Por isto, decidimos abrir esta edição com o quadro “Com a Palavra o Trabalhador”, objetivando garantir um ambiente mais saudável para se trabalhar, para não convivermos com demissões desnecessárias e adoecimento precoce dos trabalhadores e de seus familiares.

“Na ITE (acabamento de aços elétricos) gostaríamos de caminhar pelo “vale do silício”, mas, vagamos como se estivéssemos no “vale da morte”….

Aqui não temos gestores, temos “chefes”. Não importa o equipamento, o sentimento é que estamos no inferno.

No GO temos um, que em pouco tempo já demitiu uns 5 pais de família. Veio do GNO e a filosofia é a mesma: cria regras incabíveis e aqueles que falam a verdade são demitidos, e aos que ficam, vem as ameaças, do tipo: “aqueles do time que não quiseram cumprir, é só passar na minha sala” e ainda teve a audácia de falar em reunião que a Aperam não sabe fabricar aço elétrico.

INVERSÃO DE VALORES

Na manutenção, o número de paradas e o custo tem mais importância do que um equipamento performando com qualidade, com isso equipamentos estão caindo aos pedaços sem condições de produzir com qualidade.

Na laminação, o chefe contratou o ex-gerente para fazer o serviço dele, até as demissões são feitas pelo ex-gerente, agora terceirizado. Será que é por incompetência ou falta de pulso mesmo?
Aqui, união entre equipes não existe, os próprios chefes criam esse clima de guerra.

Na ITE, gerentes, engenheiros e supervisores, pedem demissão. Operadores e mantenedores são desligados. Outros têm depressão devido trabalho estressante. O clima, é o pior possível.

Dizem que os operadores estão desmotivados, mas não contam que dirigimos carros de 80 anos e querem que a performance seja como estivéssemos dirigindo um Tesla, Ferrari ou Porsche.

Compliace: Até onde confiar?…

Denúncias no compliace são feitas, mas o que se comenta nos galpões é que não adianta porque o Diretor acoberta esses chefes por terem resultados financeiros bons, e com isso nós seres humanos são deixados em último plano.

Do que adianta falar bonito em palestras, reuniões se as atitudes é acobertar esse câncer que toma conta do aços elétricos?

Infelizmente aqui não tem outra alternativa a não ser fazer o que foi feito no Inox, se não acabar com toda célula cancerígena, do executivo ao supervisor de uma só vez, aqueles que ficarem irão contaminar os que chegarem pois é isso que tem ocorrido nos últimos anos. Não importa o nome de quem seja o chefe, as atitudes são as mesmas. Se o diretor olhar para trás verá quantos bons funcionários pais de família já não estão mais na Aperam, por deixar a ITE chegar nesse condição insalubre.

Membros do Compliance, se os comentários nos galpões for verdade, do que adianta fazermos denúncias se ficam à mercê de fazer o que é certo porque diretores da empresa intervém em defesa de seus protegidos?

Não aguentamos mais caminhar no “vale da morte”, queremos voltar a ter satisfação em vestir a camisa da Aperam, não queremos ver nossos amigos e bons funcionários serem demitidos por chefes que são os verdadeiros responsáveis pelo inferno nos aços elétricos.

Fonte: Imprensa Metasita

 

 

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